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Curiosidades

Projeto recria cinemas ‘drive-in’ em estacionamentos de São Paulo

Projeto terá mais seis sessões, no estacionamento da Alesp, ainda no mês de setembro

Mais de uma centena de carros perfilados em frente ao Estádio do Pacaembu, na zona oeste da cidade de São Paulo. A situação descrita pode não parecer uma novidade para o local, a Praça Charles Miller, mas o motivo é inédito (ao menos neste século): a exibição de sessões de cinema drive-in no último final de semana (21 e 22).

O evento é parte do projeto Cine Autorama, nascido em um estacionamento de shopping há quatro anos e com passagem por outros oito Estados. Além do Pacaembu, a agenda dos próximos dois meses traz sessões na Assembleia Legislativa de São Paulo, na zona sul, e no Campo de Marte, zona norte.

A reportagem acompanhou a primeira sessão do sábado, na qual foram exibidos o curta-metragem brasileiro Ana e o longa-metragem francês O Fabuloso Destino de Amélie Poulain. O público chegou aos poucos, alguns foram comprar pipoca, refrigerante ou outro lanche, enquanto outros aproveitaram para fazer fotos e vídeos.

Virados para a Avenida Pacaembu, os carros tinham uma tela inflável de 14 metros de altura como principal vista em meio à paisagem de mansões, edifícios da região e um céu acinzentado. As poucas pessoas que foram a pé puderam assistir aos filmes de cadeiras de praia dispostas na parte frontal, enquanto os motoristas foram orientados a ligar o pisca-alerta em caso de emergência.

A sessão se inspira nos cinemas drive-in tradicionais dos anos 50, em que o público assiste à exibição do vidro frontal do carro, enquanto o som é transmitido pelo rádio. Em geral, os espectadores aproveitam a oportunidade para reclinar bem os bancos e, às vezes, arranjar uma posição meio “sessão de casa”, com os pés bem esticados ou para fora da janela.

O empresário Ruy Izzi, de 43 anos, teve a primeira experiência em um cinema drive-in. “Sempre ouvia as histórias da minha sogra de quando ela fazia isso.” Além de curiosos e cinéfilos, a sessão também atraiu donos de carros antigos, como o engenheiro civil Victor Mazzo Filho, de 33 anos, dono de um Fusca de 1968.

“É a segunda vez que venho, o que chama a atenção é o jeito diferente de assistir. No vidro do Fusca, você enxerga quase do tamanho da tela, e ouvir pelo rádio é legal também, só dá medo de acabar a bateria”, brinca. “Parece que a gente está em um filme americano antigo.”

Já as irmãs Camila e Alessandra Araújo Dantas, respectivamente de 25 e 22 anos, foram ao evento pelo segundo dia seguido – dessa vez acompanhada dos pais. “É mais acolhedor, a gente fica mais próximo. Às vezes, a gente comenta, vibra quando eles (os dois personagens principais) se encontram. No cinema não dá para fazer barulho”, explica a caçula.

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A exibição é sempre dublada, pela dificuldade das legendas serem visualizadas pelos carros que ficam nas fileiras mais distantes, explica um dos organizadores, Marco Ribeiro Costa, da Brazucah Produções (a mesma do Cine Solar). As sessões são sempre gratuitas (com inscrição pelo site) e, no caso das programadas para São Paulo neste ano, são realizadas por meio do Programa Municipal de Apoio a Projetos Culturais.

A mostra tem o tema “Acredita nelas”, com filmes protagonizados ou dirigidos por mulheres. “São filme nostálgicos, recentes que fizeram sucesso ou brasileiros”, explica Marco sobre a seleção curatorial.

Programação do Cine Autorama de setembro:

Sexta-feira, 27 de setembro, 19h15
Curta-metragem Cor de Pele + Flashdance – Em Ritmo de Embalo
Local: Estacionamento da Alesp

Sexta-feira, 27 de setembro, 22h
Curta-metragem Fofa + Capitã Marvel
Local: Estacionamento da Alesp

Sábado, 28 de setembro, 19h15
Curta-metragem Ana + Homem Formiga e a Vespa
Local: Estacionamento da Alesp

Sábado, 28 de setembro, 22h
Curta-metragem As Mina do Rap + Nasce uma Estrela
Local: Estacionamento da Alesp

Domingo, 29 de setembro, 18h15
Curta-metragem Lé com Cré + Minha Mãe é uma Peça 2
Local: Estacionamento da Alesp

Domingo, 29 de setembro, 21h
Curta-metragem Guida + Mamma Mia: Lá Vamos Nós de Novo!
Local: Estacionamento da Alesp

Inscrições pelo site:

https://www.eventbrite.com.br/d/brazil–s%C3%A3o-paulo/cine-autorama/

Walkman: 5 fatos sobre o tocador de fitas cassete

    Em julho de 1979, um aparelho lançado pela Sony revolucionou o modo como escutamos música: o Walkman, desenvolvido por um dos fundadores da Sony, Masaru Ibuka, permitia levar música para todos os lugares.

       O tocador de fitas foi o primeiro com preço acessível e de fácil portabilidade no mercado. Veja alguns fatos sobre ele:

       1. Criou o conceito da música individualizada

       Até o lançamento do Walkman, ouvir música era algo principalmente feito em conjunto. Fosse em shows, na rádio ou em aparelhos toca-discos, dificilmente ouvia-se música sozinho. Os fones de ouvido, aliás, só surgiram em 1910, principalmente para operadores de rádio e militares. A partir de 1958, começou a ser usado por músicos em estúdios. E as fitas cassete só surgiram nos anos 1960.

       2. O nome não era Walkman

         O nome técnico do aparelho era TPS-L2 e, na Sony, era chamado de “aparelho somente para playback stereo”. Uma das opções para a versão norte-americana era Sony Disco Jogger, entrando na onda das discotecas e de jogging (corridas leves) que estavam na moda à época.

Mas, no fim, foi lançado como Soundabout nos Estados Unidos, Stowaway no Reino Unido e Freestyle na Austrália e na Suécia. No Japão, era chamado de Walkman, que eventualmente foi o nome que pegou — e, em 1986, entrou para o dicionário Oxford.

       3. Ele de fato fazia as pessoas caminharem mais

         No auge da popularidade do Walkman, entre o fim da década de 1980 e início dos anos 1990, o número de pessoas que relataram caminhar como forma de exercício aumentou 30%. Coincidência? Análises já mostraram que não. 

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Em 2019, o Walkman completou 40 anos desde que foi lançado

(Clique na imagem para expandir)

         4. Bateu recorde de vendas

      Nos primeiros dois meses, foram vendidas 50 mil unidades a US$ 199 — algo em torno de US$ 738 nos valores atuais. Entre 1979 e 2009, ano em que o Walkman foi aposentado, foram vendidos 385 milhões de aparelhos da série, de ao menos 300 modelos diferentes, que eventualmente incluíram tocadores de CDs e mp3.

         5. Foi derrubado pelo iPod

Em 1984, a Sony introduziu o CD Walkman, popularmente conhecido como Discman, que aos poucos conquistou o público. Em 1989, 50% do mercado da música portátil pertencia à série Walkman da Sony.

A derrocada só veio nos anos 2000, com a introdução do iPod da Apple, chamado “Walkman do século 21”, com música em formato digital. Embora a Sony tenha atualizado a linha Walkman para incluir o formato, o sucesso nunca chegou aos pés dos antepassados.

Millennium Falcon: 15 curiosidades sobre a icônica nave de "Star Wars"

      A primeira vez que ela apareceu nas telonas dos cinemas foi em 1977, com o lançamento de Star Wars: Uma Nova Esperança, e logo cativou o público. Não estamos falando da Estrela da Morte e muito menos de Leia Organa – mas sim da Millenium Falcon, a nave queridinha de Han Solo (e dos fãs da saga).

         Ao longo de tantas aventuras pela galáxia, Falcon já passou pelas mãos de Solo, seu amigo wookiee Chewbacca e da jovem Rey. No trailer de Star Wars: A Ascensão Skywalker, o contrabandista Lando Calrissian aparece pilotando a nave depois de anos longe dela.

       O novo filme, que estreia em dezembro, irá revelar o que finalmente vai acontecer com a Falcon. Enquanto a LucasFilm não divulga mais novidades, separamos algumas curiosidades sobre a nave que você precisa saber! Confira:

 

           1. Origem
          Tecnicamente, Falcon é um cargueiro padrão YT-1300, produzido pela fabricante Corellian Engineering Corporation (CEC). Sua linha de montagem é a CEC Orbital 7 e o número de série, YT 492727ZED.

          2. Proteção
          Falcon saiu da fábrica equipada com um canhão duplo no topo que dispara laser. O casco da nave é revestido com durasteel, um tipo de metal do universo Star Wars, e placas de durânio (material leve e durável).

          3. Combustível
          YT-1300 é movido com metal líquido. Em seu manual técnico, a CEC recomenda que os robôs droids não abasteçam a nave, pois eles aumentam o risco de explosão.

          4. Sustentabilidade
        O modelo da nave sai de fábrica com uma unidade de reaproveitamento de água. Os técnicos da CEC podem remover essa parte, caso os usuários não precisem da bebida. Falcon ainda possui tanques de água potável que podem ser modificados para transportar outros líquidos.

          5. Cozinha
        A nave possui uma cozinha, que Solo deu de presente de casamento para Leia, segundo o guia The Force Awakens, do autor Jason Fry.          Ele explicou que o ambiente não era para a princesa cozinhar, e sim para alguém preparar refeições para ela (como Chewbacca ou um droid cozinheiro). “Leia só usa a cozinha para fazer café, porque ela está ocupada demais salvando a galáxia”, relatou Fry.

          6. Diversão
        Em Star Wars: Uma Nova Esperança, um dos momentos mais marcantes é quando Solo fala para Luke Skywalker deixar Chewbacca ganhar a partida do jogo Dejarik, no qual hologramas de oito monstros alienígenas aparecem em uma mesa. Cada criatura tem seu próprio nome e habilidades estratégicas. 

 

          7. Formato
  Originalmente, os produtores que trabalharam na primeira trilogia de Star Wars elaboraram Falcon de forma muito parecida com uma nave do seriado Space: 1999, da década de 1970. Por isso, os cineastas tiveram que inventar um design diferente em apenas um dia. Fãs especulam que seu formato arredondado foi inspirado em um hamburguer mordido.

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Veículo espacial, considerado um dos mais rápidos da ficção científica,

é cobiçado por diversos personagens (e fãs) da saga criada por George Lucas

(Clique para expandir)

           8. Mudanças 
         Solo ganhou Falcon em uma partida de Sabacc, jogo de azar de cartas. Ele e Chewbacca modificaram o cargueiro YT-1300 para que pudesse andar por Kessel Run – uma das rotas de contrabando mais utilizadas no Império Galáctico – em menos de 12 parsecs (unidade de distância astronômica). Os dois também adicionaram mísseis e um canhão blasterna nave.

           9. Limpeza
           Solo pode ter feito melhorias técnicas, mas não parece se importar muito com a limpeza da nave. No longa Solo: Uma História Star Wars (2018), Falcon ainda está com as paredes novinhas, enquanto em Uma Nova Esperança já está quase tudo cinza, com aparência de nunca ter tido contato com água e sabão. 

           10. Idade
           Segundo o livro IncrediBuilds: Star Wars: Millennium Falcon 3D Wood Model, a nave foi construída mais de 90 anos antes dos eventos de O Despertar da Força (2015) – cerca de 30 anos antes de O Retorno de Jedi (1983). Sendo assim, ela é mais velha do que o próprio Han Solo. 

            11. Cronologia
           Seguindo a linha do tempo dos acontecimentos dos filmes (não a dos lançamentos nos cinemas), Falcon faz sua primeira aparição em A Vingança dos Sith (2005). A nave aparece rapidamente em Coruscant, no trânsito aéreo (olhe para o canto inferior direito do vídeo abaixo). No entanto, não fica claro quem a pilotava no momento.

            12. Modelos
           Para as filmagens de todos os filmes de Star Wars, diversos protótipos da nave foram construídos. Alguns menores foram usados para gerar perspectiva de proximidade em cenas de batalhas ou fugas na galáxia. Já para as gravações que demandaram a presença de atores pilotando a nave, cenários foram montados em tamanho real.

            13. Som
           O barulho da Falcon é semelhante ao de aeronaves da fabricante McDonnell Douglass, empresa fundada na década de 1960. O som é composto por ruídos industriais, jato de ar de dentista e canos de água.

            14. Donos
           Lando Calrissian é apresentado como o primeiro dono da nave – que ele perde para Han Solo em um jogo de azar. Gannis Ducain rouba a Falcon de Solo, mas Ducain é roubado por Irving Boys, que são roubados por Unkar Plutt, que é roubado por Rey e Finn.

           Em O Despertar da Força, a jovem devolve a nave para Solo, mas Falcon acaba ficando com Rey no final do filme. No trailer de A Ascensão Skywalker, Lando a pilota novamente.  

            15. Parques
           Agora você já pode pilotar a Falcon. Sim, é verdade! A Disney construiu a atração Millennium Falcon: Smugglers Run, um simulador de movimento, para as áreas Star Wars Galaxy’s Edge, construídas nos parques Disneyland, na Califórnia, e no Hollywood Studios, na Flórida, ambos nos EUA.

           No brinquedo, uma turma de seis pessoas precisa pilotá-la para concluir uma missão. O interessante é que cada trajeto tem um desenvolvimento – e o desempenho das pessoas vai determinar se a missão será um sucesso ou um fracasso. 

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