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História Biblioteca Municipal "Coronel Raul Furquim"

             A Biblioteca Pública Municipal “Cel. Raul Furquim” Tem como maior objetivo difundir a cultura e estimular o hábito da leitura.

             Sua criação deu-se pelo Decreto-lei nº 34, de 12/02/1943, na gestão do prefeito Joaquim Alves Guimarães. Passou, posteriormente, por doação, à Sociedade Brasileira de Estatística, órgão vinculado ao IBGE, em 07/05/1948, no governo do prefeito Quito Stamato. Em 02 de Dezembro de 1965, voltou a ser um órgão municipal, por meio da lei nº 623, no governo do prefeito Sergio Sessa Stamato, funcionando à Rua Cel João Manoel, 313, no antigo prédio da Associação Comercial.

             A partir do dia 30/04/1996, transferiu suas instalações para o andar superior do prédio do antigo Fórum, na Praça Nove de Julho. Ficando nesse endereço por dez anos de intensas atividades culturais.

No novo local, foram realizadas exposições itinerantes, sendo, a primeira, com o tema “Pátria Amada Esquartejada”. Pelo período de quatro anos, houve um projeto do governo estadual no qual as bibliotecas municipais recebiam uma lista de possíveis temas de exposições e tinham que escolher sete para serem desenvolvidos no ano corrente. Após a escolha, o próprio governo do Estado enviava todo o material necessário para a montagem do evento, ficando a cargo da equipe da biblioteca a organização da exposição paralelamente a outras atividades com afinidades temáticas, incluindo a contratação de palestrantes.

             Um projeto de grande destaque foi o “Projeto Biblioteca”, desenvolvido pelo Departamento Municipal de Educação e Cultura em parceria com a Delegacia de Ensino, em que a Biblioteca Municipal participou dando suporte aos estagiários que cursavam o segundo grau, capacitando-os para atuarem nas bibliotecas escolares do município.

             Nesse mesmo espaço, no andar inferior, foram disponibilizadas duas salas para acomodar o acervo infanto-juvenil, as quais receberam o nome de Monteiro Lobato. Nelas foi feita uma decoração especial com personagem clássicos das obras do autor e, além de proporcionar aos leitores o acesso aos livros, eram realizadas atividades e contos lúdicos.

             Não podem ser esquecidas as inúmeras doações de livros e periódicos recebidas pela biblioteca. O destaque fica por conta da doação da saudosa professora Carmem Silvia Cardassi, totalizando 656 livros.

Foi também doado à biblioteca um quadro a óleo da professora Sarah Pacheco Cardoso, o que deixou toda a equipe muito honrada. O quadro retratava a entrada do Horto Florestal. Segundo a artista, era uma homenagem à cidade que ela tanto amava.

             Em 2004, o Departamento de Educação e Cultura, lançou o projeto “Biblioteca Itinerante”, que consistia em, por meio de um ônibus adaptado, visitar bairros, centros sociais, praças, clubes, feiras, sítios e fazendas, levando a todos conhecimento e acesso à leitura. A supervisão e orientação do projeto foram feitas pela Biblioteca Municipal por meio de seus funcionários.

             Em 11/12/2007, foi inaugurado novo espaço cultural que passou a abrigar a Biblioteca Municipal, a Pinacoteca Municipal e o Museu Histórico de Bebedouro, na rua Brandão Veras, 509, no centro da cidade. Recebeu o nome de “Waldemar Antônio de Mello”, homenagem merecida ao ilustre professor.

             Com 800 metros quadrados, o espaço contava com uma galeria das belas obras da inesquecível professora e jornalista Sarah Pacheco Cardoso. Essas obras retratavam os lugares pitorescos da cidade, tais como: o lago artificial, o horto florestal, capelinha, tamarindeiro, etc. A pintora fotografava as paisagens para, a partir das fotos, eternizá-las nas telas. Esse foi um espaço muito marcante para a comunidade, abrigando eventos memoráveis como o lançamento do livro “O tropeiro” de Manoel Izidoro Filho, em 27/06/2008.

             Também merece destaque, o projeto “Biblioteca Viva: Leitura para todos”, no qual se estimulava o gosto pela leitura e o aprofundamento do conhecimento da diversidade literária, contando com a participação das escolas municipais, estaduais e particulares. Esse projeto foi estendido a instituições de idosos realizando rodas de poesias e de histórias.

             Raridades compõem o acervo da Biblioteca, como a coleção da revista Manchete (de 1952 a 2000) com 228 volumes encadernados. A cartilha Caminho Suave e livros que datam de 1854.

             Entre 2017 e junho de 2018, a Biblioteca permaneceu fechada por problemas estruturais, reabrindo, em junho de 2018, em um casario histórico, na praça José Stamato Sobrinho, 129, centro.

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